A Dataprev, empresa estatal responsável pela gestão de dados públicos, já analisou 81 milhões e 300 mil pedidos do auxílio emergencial no valor de R$ 600 que foi liberado pelo governo federal em razão da pandemia de coronavírus. E, segundo balanço da empresa, metade desses pedidos foi negada.

Ao todo, segundo a Dataprev, 41 milhões e 500 mil pessoas tiveram não como resposta. Desses, 21 milhões e 600 mil são pessoas que estavam inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal e 19 milhões e 900 mil negativas foram dadas trabalhadores que se inscreveram por meio do aplicativo e do site que foi criado para o programa.

Essas pessoas não cumpriram as exigências previstas em lei para o recebimento da renda emergencial. Ainda de acordo com a Dataprev, 4 milhões e 500 mil dos cadastros considerados inelegíveis estão sendo reanalisados.

Além dos mais de 81 milhões de pedidos processados pelo Dataprev, o programa incluiu também beneficiários do Bolsa Família que recebem menos de 600 reais. Eles entraram automaticamente para o grupo dos aprovados a receber o benefício.

Até a última quarta-feira, dia 20 de maio, considerando todas as pessoas que haviam sido aprovadas para receber a renda emergencial, a Caixa Econômica Federal, que é o banco responsável pelo pagamento do programa, já tinha realizado depósitos a 51 milhões e 600 mil brasileiros.

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