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Brasil vai importar arroz dos Estados Unidos e da Tailândia

Redação Portal de Franca
10/09/2020 17:44

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) tranquilizou a população em relação ao abastecimento de arroz no país. Em vídeo nas redes sociais, ela disse nesta quinta-feira (10) que o produto vai continuar disponível para os brasileiros.

“Gostaria de pedir para vocês muita tranquilidade. Todas as vezes que eu vim aqui falar para vocês, em outras ocasiões, que tivemos alguns problemas com outros produtos, eu sempre fiz questão de dizer que nós não teríamos problema no abastecimento de todos os produtos que estão na mesa dos brasileiros”, disse.

Tereza Cristina explicou que a produção de arroz teve problemas no passado, com queda de preço do produto e redução na área de produção. “Hoje o arroz tem um preço mais alto, mas ele está na prateleira e vai continuar nas prateleiras”.

Segundo a ministra, o governo tomou todas as medidas necessárias para fazer a estabilidade e o equilíbrio para esse produto. Ontem (9) o Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.

“O Brasil tirou a alíquota de importação para que o produto de fora pudesse entrar e trazer o equilíbrio para os preços. Abrimos somente uma cota, porque não temos necessidade de muito arroz, mas isso é uma cota de reserva para que possamos ter a tranquilidade de que o preço vai voltar, vai equilibrado e o produto continuará nas gôndolas para todos os brasileiros”.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Gaúcha, a ministra disse que o arroz deverá ser importado basicamente dos Estados Unidos e da Tailândia. “São os dois países que podem exportar para o Brasil, porque é o mesmo tipo de arroz que o brasileiro tem o hábito de consumir”, disse.

Imposto de Importação 

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quarta-feira (9) zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.

A redução temporária está restrita à quota de 400 mil toneladas, incidente no produtos abarcados pelos códigos 1006.10.92 (arroz com casca não parboilizado) e 1006.30.21 (arroz semibranqueado ou branqueado, não parboibilizado) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

A decisão foi tomada durante a 8ª Reunião Extraordinária do Gecex, por proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Ontem (8), a ministra Tereza Cristina anunciou o pedido ao Gecex e disse que não irá faltar arroz no país. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Mapa, a produção de arroz estimada para a próxima safra (2020/21) é de 12 milhões toneladas, um incremento de 7,2% em relação à safra anterior.

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) é o núcleo executivo colegiado da Camex, responsável por definir alíquotas de importação e exportação, fixar medidas de defesa comercial, internalizar regras de origem de acordos comerciais, entre outras atribuições.

O Gecex é integrado pela Presidência da República, pelos Ministérios da Economia, das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Com informações do Ministério da Economia