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Com leite, arroz e óleo bem mais caros, custo de vida dispara em setembro

Bianca Cintra
07/10/2020 09:15

Em setembro, os preços aumentaram, em média, 0,89%. A pesquisa, feita pela Fundação Getúlio Vargas, leva em conta os produtos e serviços essenciais e mais consumidos por quem ganha até duas vezes e meia o valor do salário mínimo.

E mostrou que os preços estão em plena recuperação, depois do primeiro impacto negativo da pandemia do coronavírus.

Em maio, com parte do País praticamente parada, houve queda de 0,3%; já no acumulado de junho, quando muitas atividades começaram a ser retomadas, até agora, houve uma forte alta de 2,27%.

No mês passado, o destaque negativo ficou por conta dos alimentos, que pesam bastante no orçamento das famílias mais pobres. Itens básicos, como leite, arroz e óleo de soja subiram cinco, 15% e 30%.

No geral, entre as causas desses avanços estão a produção menor no campo, por conta da seca; o aumento das exportações, que fazem sobrar menos mercadoria para o Brasil; e a demanda maior, por exemplo, por conta do pagamento do auxílio emergencial, que botou mais dinheiro pra girar.

A lista com as maiores altas conta, ainda, com a gasolina e a passagem de avião, cada vez mais caras, por causa da retomada das atividades e da procura maior. Por fim, chamam a atenção dois dos setores mais afetados pela crise: educação e vestuário.

Os preços, lá atrás, caíram bastante, mas voltaram a subir, agora, puxados por exemplo pela reabertura do comércio e pela volta às aulas, em algumas regiões.

Foto: Reprodução