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Indústria do cacau e chocolate faz doações para colaborar no combate a Covid-19

Redação Portal de Franca
09/05/2020 14:00

Empresas globais de cacau e chocolate estão doando 40 mil dólares (aproximadamente R$ 220 mil) para ajudar produtores de cacau e suas famílias no Brasil a combater o avanço do coronavírus, em apoio ao plano emergencial do governo nacional.

Este esforço coletivo mundial de levantamento de recursos se soma a inúmeras contribuições individuais das empresas e assistência sendo prestada aos produtores; a doação será direcionada para a Cruz Vermelha no Brasil, que trabalha alinhada com as prioridades estabelecidas pelo governo e irá para as duas maiores regiões produtoras de cacau do país, Bahia e Pará. Os recursos serão usados para a compra de luvas descartáveis, aventais e máscaras para unidades de saúde, bem como para a produção de material informativo (áudios) para disseminar recomendações via rádio e celular.

O presidente da Fundação Mundial do Cacau, Richard Scobey, disse que: “Todos nós da cadeia de valor do cacau estamos conectados, do produtor brasileiro de cacau ao fabricante de chocolate. Este esforço de angariar fundos mostra que a indústria do cacau e chocolate está unida no propósito de ajudar os produtores e suas famílias no Brasil a combater o coronavirus e salvar vidas nas comunidades cacaueiras.”

A doação das empresas complementa outros esforços da indústria para combater o virus. Muitas companhias de cacau e chocolate estão fazendo contribuições substanciais para organizações humanitárias internacionais. Estes compromissos, que já somam centenas de milhões de dólares, estão colaborando com a resposta emergencial em diversos países do mundo, inclusive no Brasil.

Muitas empresas estão trabalhando há mais de um mês com seus fornecedores no Brasil para prestar assistência a esforços locais, ajudar o governo a conter o avanço do vírus e salvar vidas. Em colaboração próxima com governos e organizações humanitárias, as empresas estão doando produtos essencias como alimentos, sabonetes, álcool em gel, equipamento para purificação de água e produtos médicos.

Mais de 30 empresas e organizações ao redor do mundo contribuíram para esta resposta da indústria, incluindo Altinmarka, Associação Alemã da Indústria de Confeitos (BDSI), Associação da Indústria de Chocolates Finos (FCIA), August Storck KG, Barry Callebaut, Blommer Chocolate Company, Cargill Cacau e Chocolate, Carletti, Cémoi, Clasen Quality Chocolate, CWT Europe B.V, ECOM, Ezaki Glico Co.Ltd., Fundação Mundial do Cacau (WCF), Fundação Suíça da Indústria do Cacau e Chocolate, GCB Cocoa, Guittard Chocolate, Intercontinental Exchange, Iniciativa Alemã de Cacau Sustentável (GISCO), JB Cocoa, Lindt & Sprüngli, Luker Chocolate, Mars Wrigley, Mondel?z International, Nestlé, Olam Cacau, Pit Süßwaren/Becks Cacau, Ritter Sport, Seattle Chocolate, SUCDEN Cocoa, The Hershey Company, Touton S.A., e Whittaker’s.

A resposta da indústria foi encabeçada pela Associação das Indústrias de Chocolate, Biscoitos e Confeitos da Europa (CAOBISCO), a BDSI, a Associação Européia do Cacau (ECA), a Federação do Comércio de Cacau (FCC) e a Fundação Mundial do Cacau (WCF).

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Foto: Reprodução