O governo federal já confirmou o pagamento de mais duas parcelas do auxílio emergencial, ajuda que foi liberada a trabalhadores informais, desempregados e pessoas de baixa renda para tentar minimizar os impactos da pandemia de coronavírus.

O projeto original previu três parcelas no valor de R$ 600 e, quando confirmou o pagamento da 4ª e da 5ª parcelas, em reunião ministerial nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes informou que o valor seria menor. O governo pretende pagar R$ 300 em cada uma das liberações extras, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende a manutenção dos R$ 600.

Nesta quinta-feira (11), na transmissão semanal que faz ao vivo pela internet, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai vetar a extensão do auxílio emergencial se o Congresso decidir pela manutenção do valor atual. Segundo Bolsonaro, os gastos do governo chegarão a R$ 150 bilhões de reais com o pagamento das três parcelas de R$ 600.

Não seria possível manter benefício neste patamar devido ao impacto adicional que mais duas parcelas no valor pode causar. Até o momento, duas das três parcelas previstas já foram liberadas. Quase 60 milhões de pessoas já receberam. O cronograma da terceira parcela ainda não foi confirmado.

Além disso, existem ainda cerca de 10 milhões de pessoas que ainda não receberam nenhum valor. Elas estão com cadastros pendentes de análise na Caixa Econômica e na Dataprev, estatal responsável pela gestão de dados da população brasileira.

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