Sara Giromini, bolsonarista que adotou o nome de Sara Winter foi denunciada por crimes de injúria e ameaça praticados contiuamente contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou a ativista, presa provisoriamente no último domingo (14). 

A ativista está entre os líderes do grupo de extrema direita 300 do Brasil, um dos responsáveis pelas manifestações de apoio ao presidente Bolsonaro nas últimas semanas e investigado por seguidos ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

No último sábado (13), manifestantes lançaram fogos de artíficio contra o prédio do STF, e proferiram insultos com citação do nome de vários magistrados. Entre eles: Carmem Lúcia, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowsky.

Na denúncia, o procurador da República do DF, Frederick Lustosa, lista ofensas e declarações de Giromini, após ser alvo de busca e apreensão determinadas por Alexandre de Moraes. O procurador afirmou que a investigada utilizou-se das redes sociais para atingir a dignidade e o decoro do ministro. E fez ameaças de causar-lhe mal injusto e grave, para constrangê-lo".

As provas foram produzidas pela própria Sara Winter, com vídeos divulgados em suas redes sociais. Uma das frases dizia "o senhor nunca mais vai ter paz na vida do senhor". 

A ativista, que já defendeu causas feministas, adotou o sobrenome Winter em referência a uma defensora nazifascista inglesa, durante a Segunda Guerra Mundial.

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