O produto Interno Bruto, o PIB do País, ficará negativo em 6,5%, neste ano. A nova projeção aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.

No balanço divulgado em 9 de março, dois dias antes da decretação da pandemia, a previsão era de um crescimento de praticamente 2%. Ou seja, o índice despencou mais de oito pontos percentuais, desde então. Na semana passada, a projeção era de um PIB 6,51% negativo.

Ou seja, a melhora foi mínima, porém ela interrompeu uma sequência de 18 baixas seguidas. O que pode indicar esse é o limite do recuo da economia. Ainda assim, para se ter uma ideia do tamanho do estrago, a previsão de queda só para 2020 é quase o tombo registrado na soma de 2015 e 2016, anos da última crise e quando a baixa acumulada foi de 6,8%.

No caso da inflação, foram 13 semanas de quedas, mas agora o Banco Central aumentou a previsão para 2020 pela segunda vez seguida. E disse que ela será de 1,61%. Ainda assim, o índice é quase três vezes menor que o do ano passado. E bem menor que a meta do Governo, de 4%, e que a margem de tolerância, de 2,5%. O motivo é a redução do consumo, por conta da crise, que puxa os preços pra baixo.

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