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CORONAVÍRUS

Covid-19: Franca registra mais 31 casos, total de infectados 548 e curados sobem para 202

Redação Portal de Franca
08/07/2020 21:42

A Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Franca informa o registrou de mais 31 casos positivos da Covid 19, nesta quarta-feira, 08 de julho, aumentando o total de infectados para 548. Porém não houve mais nenhum óbito por Covid-19, permanecendo o número de mortos em 12.

Os suspeitos somam 187, enquanto os registros negativos subiram para 1.014. A boa notícia é que o número de curados também está aumentando chegando a 202 recuperados. 

Com relação aos leitos clínicos, dos 45 disponíveis 14 estão ocupados, dos leitos de UTI SUS dos 22 disponíveis 18 estão ocupados, e dos leitos de UTI particulares dos 15 disponíveis 9 estão ocupados. 

Covid-19 em São Paulo 

O Estado de São Paulo registra nesta quarta-feira (8) 16.788 óbitos e 341.365 casos confirmados do novo coronavírus. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 629 cidades, sendo 398 com um ou mais óbitos.

Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 199.005 pessoas estão recuperadas, sendo que 49.826 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 63,5% na Grande São Paulo e 64,5% no Estado. O número de pacientes internados é de 14.342, sendo 8.726 em enfermaria e 5.616 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 da manhã de hoje.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 9.696 homens e 7.092 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,5% das mortes. 

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (4.086), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (3.911) e 80 e 89 anos (3.364). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (22), 10 a 19 anos (34), 20 a 29 anos (133), 30 a 39 anos (566), 40 a 49 anos (1.170), 50 a 59 anos (2.338) e maiores de 90 anos (1.164).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,6% dos óbitos), diabetes mellitus (43,3%), doenças neurológicas (11,1%) e renal (9,9%), pneumopatia (8,4%). Outros fatores identificados são obesidade (7%), imunodepressão (6,1%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,2%) e hematológica (2%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 13.463pessoas que faleceram por COVID-19 (80,2%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 161.286 homens e 179.826 mulheres. Não consta informação de sexo para 253 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (83.038), seguida pelas faixas de 40 a 49 (74.658), 50 a 59 (53.110), 20 a 29 (51.486), 60 a 69 (31.733), 70 a 79 (17.260), 10 a 19 (11.477), 80 a 89 (9.263), menores de 10 anos (6.434) e maiores de 90 (2.678). Não consta faixa etária para outros 228 casos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.  

Covid-19 no Brasil 

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados hoje (8), o Brasil acumula 1.713.160 de casos confirmados e 67.964 mortes pelo novo coronavírus. O país atingiu hoje a marca de um milhão de casos recuperados de covid-19.

Nas últimas 24 horas, foram adicionadas 1.223 mortes aos registros oficiais. Há ainda 4.105 óbitos em investigação. O painel do órgão também trouxe 44.571 novos casos diagnosticados de ontem (7) para hoje. Estão em acompanhamento no país 624.695 pacientes infectados pelo novo coronavírus.

No balanço de terça-feira, o país contabilizava 66.741 mortes e 1.668.589 casos acumulados de covid-19, desde o início dos registros.

Em entrevista coletiva realizada hoje em Brasília, a equipe do Ministério da Saúde apresentou a evolução da pandemia no país, destacando uma estabilidade na curva do número de mortes e um aumento na curva dos casos confirmados.

Boletim detalhado 

O Ministério da Saúde publicou, nesta quarta-feira (08), o Boletim Epidemiológico Especial nº 21 sobre a Covid-19 no Brasil. A nova publicação apresenta o detalhamento do perfil de casos e óbitos da doença por macrorregiões e Unidades da Federação.

Além disso, traz novo balanço de infecções por coronavírus em profissionais de saúde que estão atuando, desde o início da pandemia, na assistência às pessoas com Covid-19. O objetivo é oferecer dados mais precisos sobre o cenário atual da doença e permitir ao Poder Público adequar ações e agir com mais efetividade na proteção e assistência à população.

Até o dia 4 de julho, 173.440 casos de Síndrome Gripal (SG) foram confirmados para a Covid-19 em profissionais da área da saúde de todo o país. As profissões com maior registro de casos foram os técnicos ou auxiliares de enfermagem (59.635), seguido dos enfermeiros (25.718), médicos (19.037), Agentes Comunitários de Saúde (8.030) e recepcionistas de unidades de saúde (7.642).

Em relação aos casos graves da doença de Covid-19, que necessitaram de internação hospitalar, foram confirmados 697 casos. Os técnicos ou auxiliares de enfermagem foram os mais afetados, com 248 casos, seguido dos médicos (150) e enfermeiros (130). Além disso, 138 mortes foram registradas para Covid-19 entre os profissionais de saúde.

O secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, destacou a capacidade técnica da parte assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossas equipes de saúde estão atendendo as pessoas ininterruptamente e isso destaca o esforço que todos estão desempenhando. Por causa do esforço do governo e dos profissionais de saúde por todo país, temos conseguido evitar mais casos de doentes e mortes”, destacou o secretário.

O Ministério da Saúde tem adequado as medidas e ações necessárias para enfrentamento à Covid-19, conforme cada etapa da pandemia. Assim, tem incentivado o atendimento e acompanhamento médico já nos casos leves.

No início dos sintomas ou em caso de contato próximo com algum caso confirmado, a orientação é procurar o serviço de saúde mais próximo, quando o profissional médico avaliará caso a caso, considerando, inclusive, o contexto da exposição e o perfil (se idoso ou com comorbidades, por exemplo). O objetivo é garantir o atendimento precoce e evitar o agravamento do quadro clínico dos pacientes para salvar vidas.

Durante a coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (8), em Brasília (DF), o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, destacou que os gestores e a população das regiões Sul e Centro Oeste devem ficar alertas.

“Estamos com uma grande preocupação com os estados da região Sul, que há quatro semanas vem em uma crescente, um aumento significativos no número de casos, assim como a região Centro-Oeste que quatro semanas atrás pouco apareciam nas estatísticas. Agora fica o sinal de alerta para as pessoas dessas regiões, que devem adotar as medidas de saúde para segurança. Principalmente agora em que o clima esfria, é preciso manter os ambientes arejados”, explicou o secretário.

Foto: Reprodução