O Plano São Paulo terá uma nova classificação anunciada nesta sexta-feira (7) pelo Governo do Estado. Esse é o momento em que as 17 regiões administrativas passam por uma avaliação dos números relacionados ao avanço e controle da pandemia de coronavírus (Covid-19).

Atualmente quatro regiões estão na fase mais rigorosa, que impede a retomada das atividades econômicas. Além de Franca, a fase vermelha também atinge Ribeirão Preto, Piracicaba e Vale do Ribeira.

Em Franca, por exemplo, apesar das normas impedirem muitas atividades, a situação é de desrespeito com lojas, comércios, bares abertos e até realização de eventos como jogos de futebol e festas em chácaras.

Nesta semana, a situação continuou com números em crescimento assim como no mês de julho. A cidade soma 42 óbitos, e somente ontem (6), o recorde de 160 novos casos positivos elevando o total de infectados para 1.775. Os registros suspeitos subiram para 852. Os casos negativos aumentaram para 2.180. Os pacientes recuperados também cresceram de 412 para 446.

Falta leitos

O aumento de casos é algo preocupante, pois o risco de necessidade de internação é maior e a cidade não tem leitos suficientes para atender a demanda.

Só para se ter ideia, o boletim epidemiológico mais recente revela que a situação dos leitos clínicos está em 21 ocupados dos 63 disponíveis, de leitos de UTI-SUS Adulto é de 23 ocupados dos 27 disponíveis. Os 5 leitos infantis seguem sem pacientes. Na rede privada a ocupação dos leitos de UTI é de 15 leitos dos 21 disponíveis.

Outra preocupação na cidade foi a confirmação de 90 detentos infectados e 14 servidores afastados na Penitenciária de Franca, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária. 

Nesta semana também a cidade recebeu a visita de dois secretários de Estado que inclusive integram o Comitê de Enfrentamento do Coronavírus, porém não se tomou medidas imediatas para solução do problema da falta de leitos.

Isolamento

Associado ao desrespeito e falta de leitos, Franca também registrou os piores índices de isolamento desde o início da pandemia no mês de março. Em alguns dias, a cidade teve índices de 39% a 42%.

Outro problema é a omissão do poder público em relação ao desrespeito, e medidas mais efetivas que auxiliem no controle e aumento de doenças.

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A expectativa de avanço para fases melhores na flexibilização é grande para Ribeirão Preto, ontem (6), a Prefeitura da vizinha cidade chegou a informar que após as medidas anunciadas e principalmente a melhora na estrutura de atendimento de pacientes a região passe para a fase amarela.

Já a situação de Franca, deve permanecer na mesma, ou seja, por mais 15 dias na fase vermelha causando impactos graves e diretos na economia da cidade.

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