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CORONAVÍRUS

Covid-19: Franca registra mais 84 novos casos e mortes sobem para 46

Redação Portal de Franca
08/08/2020 21:38

A Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Franca informou o registro, neste sábado, 8 de agosto, 84 de novos casos positivos de Covid-19, elevando o quadro para 1.937.

Houve o registro de 4 novos óbitos, elevando o número para 46, sendo todos eles envolvendo mulheres com idades de 65, 66, 76 e 88 anos cada uma, com comorbidades, que se encontravam hospitalizadas no São Joaquim/Unimed e Santa Casa.

Os registros suspeitos caíram para 819. Os casos negativos aumentaram para 2.280. Os pacientes recuperados também permaneceram em 462.

A situação dos leitos clínicos está em 19 ocupados dos 63 disponíveis. O número de leitos de UTI-SUS Adulto é de 26 ocupados dos 27 disponíveis. Os 5 leitos infantis seguem sem pacientes.

Covid-19 em São Paulo 

Neste sábado (8) o Estado de São Paulo registra 25.016 óbitos e 621.731 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 397.653 pessoas estão recuperadas, sendo que 75.806 foram internadas e tiveram alta hospitalar. 

As taxas de ocupação dos leitos de UTI chegaram a 58,1% na Grande São Paulo e 59,8% no Estado nesta semana (dados no link abaixo). O número de pacientes internados é de 12.729, sendo 7.276 em enfermaria e 5.453 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 de hoje.

Hoje, dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 641 cidades, sendo 491 com um ou mais óbitos.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 14.416 homens e 10.600 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,2% das mortes.

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (6.251), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (5.816) e 80 e 89 anos (5.072). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (36), 10 a 19 anos (44), 20 a 29 anos (202), 30 a 39 anos (775), 40 a 49 anos (1.694), 50 a 59 anos (3.444) e maiores de 90 anos (1.682).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,8% dos óbitos), diabetes mellitus (43,2%), doenças neurológicas (11%) e renal (9,4%), pneumopatia (8,2%). Outros fatores identificados são obesidade (7,1%), imunodepressão (5,7%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,9%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 19.994 pessoas que faleceram por COVID-19 (79,9%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 289.905 homens e 325.897 mulheres. Não consta informação de sexo para 5.929 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (149.083), seguida pela faixa de 40 a 49 (132.467). As demais faixas são: menores de 10 anos (13.380), 10 a 19 (25.707), 20 a 29 (100.673), 50 a 59 (94.738), 60 a 69 (57.153), 70 a 79 (29.503), 80 a 89 (14.712) e maiores de 90 (3.944). Não consta faixa etária para outros 362 casos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Covid-19 no Brasil 

O Brasil atingiu neste sábado (8) o número de 100 mil 477 mortes por covid-19, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados 905 óbitos.

Dos 3.012.412 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, 2.094.293 (69,5%), mais da metade, são de recuperados. Desde ontem (7), foram anotados 49.970 novos casos informados pelas secretarias de saúde. O balanço aponta ainda que o número de pessoas em acompanhamento é de 817.642 (21,1%).

Estados

Os estados com mais mortes pelo novo coronavírus são: São Paulo (25.016), Rio de Janeiro (14.070), Ceará (7.951), Pernambuco (6.920) e Pará (5.871). Tocantins (444), Mato Grosso do Sul (492), Roraima (547), Acre (559) e Amapá (601) são as unidades da Federação com menos óbitos.

Os números atualizados do Paraná ainda não foram encaminhados para o ministério. A Secretaria Estadual de Saúde informou “estar ajustando os dados nos sistemas oficiais, corrigindo, por exemplo, eventuais duplicidades”.

Luto oficial

Pelas redes sociais, vários políticos e autoridades se manifestaram pela marca dos 100 mil óbitos no país. O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), classificou este sábado como um dos dias mais tristes da história do país. “O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de quatro dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também se manifestou. “Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia”, disse Maia pelo Twitter.

Quem também lamentou foi o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Ele decretou luto oficial no Judiciário por três dias. “Jamais vivemos uma tragédia dessa dimensão em nosso país. São 100 mil pessoas que tinham um nome, uma profissão, projetos e sonhos. 100 mil vidas que certamente deixaram sua marca no mundo e na vida de outras pessoas. São filhas e filhos que não mais estarão com seus pais no dia especial de amanhã. São pais que não terão o que festejar neste domingo”, disse o ministro, em nota divulgada neste sábado.

No documento, em nome do Poder Judiciário e do STF, Tóffoli manifestou ainda sentimentos de profunda tristeza e solidariedade aos familiares e amigos de cada uma das vítimas. “Nesses tempos de tantos temores e perdas, humanas e materiais, somos instados a exercer a solidariedade e o espírito fraternal; a olharmos uns aos outros como irmãos, como companheiros de jornada”, acrescentou o presidente do STF.

Secom

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República se manifestou sobre o número de mortes pela covid-19, por meio do Twitter. Na mensagem postada, a SecomVc diz que “Todas as vidas importam: as que vão e as que ficam. Lamentamos as mortes por Covid, assim como por outras doenças. Nossas orações e nossos esforços têm a força de um Governo que dá tudo para salvar vidas, com uma reação que serve de exemplo ao mundo todo. O Brasil vai em frente”.