A expectativa de muitas pessoas que aguardavam parcelas extras do seguro desemprego foi frustrada. Nesta quarta-feira (4) o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) rejeitou a proposta das centrais sindicais para pagamento de parcelas extras no benefício.

A bancada é composta por representantes das categorias de trabalhadores como CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT que votação a favor do pagamento de mais duas parcelas do seguro desemprego para os demitidos durante a pandemia de coronavírus.

Porém, os empregadores e o Governo Federal, foram contrários. Ao todo são 18 representantes, apenas os seis que representam os trabalhadores foram favoráveis.

A medida atenderia cerca de 2,7 milhões de trabalhadores demitidos e que não tiveram acesso aos outros programas sociais. Já a equipe econômica avaliou que o pagamento extra de parcelas do seguro desemprego custaria R$ 16,7 bilhões ao Governo Federal.

SEGURO DESEMPREGO

O Seguro-Desemprego, um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, é um benefício que oferece auxílio em dinheiro por um período determinado.

Atualmente  é pago de três a cinco parcelas de forma contínua ou alternada, de acordo com o tempo trabalhado. A Caixa Econômica Federal atua como Agente Pagador do Seguro-Desemprego, cujos recursos são custeados pelo FAT, nos termos da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.

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