O levantamento foi feito pelo portal G1, em parceria com a USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número é 4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, o que representa quase 1.300 casos a mais.

A pesquisa leva em conta o homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar; o latrocínio, o popular roubo seguido de morte; e o óbito que acontece por conta de algum tipo de agressão. O crescimento aconteceu mesmo com o isolamento social, teoricamente com menos gente na rua, em algumas regiões do País.

O que diminui, por exemplo, as chances de mortes por brigas de trânsito ou em bares. A alta foi puxada por todos os estados do Nordeste, principalmente pelo Ceará; e ainda por: Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Os responsáveis pelo estudo ouviram especialistas para entender o avanço no número de mortes violentas, na média nacional. No geral, não há um padrão, mas alguns possíveis fatores ganham destaque.

Por exemplo, a greve e o motim de parte da polícia militar cearense, em fevereiro, quando os índices de violência subiram com força, no Estado. O fato de algumas regiões terem registrado uma redução da criminalidade, nos anos anteriores, o que gerou um relaxamento das ações de segurança, em 2020; e possíveis conflitos entre grupos criminosos, por disputa de poder.

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