Mortes por afogamento acontecem ao longo de todo o ano, mas a quantidade de casos aumenta no verão em razão da utilização maior de praias e piscinas, por exemplo.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, a Sobrasa, com base em registros de 2018, a cada 94 minutos, pouco mais de uma hora e meia, portanto, uma pessoa morre afogada no nosso país, sendo que 46 de cada 100 vítimas são pessoas com até 29 anos de idade.

Ainda de acordo com a entidade, 70% dos óbitos ocorrem em rios e represas, mas 59 em cada 100 mortes de crianças com idades entre um e nove anos ocorrem em piscinas. Aliás com os pequenos, todo cuidado é pouco, especialmente nesta época de verão, em que as atividades em ambientes com água são mais frequentes.

No Brasil, o afogamento é a segunda causa de mortes entre crianças de 1 a 4 anos; a terceira na faixa etária de 5 a 14 anos e a quarta causa de falecimentos entre 15 e 24 anos. E 45% de todas as mortes por afogamento no nosso país acontecem no verão.

Segundo a Sobrasa, 90 por cento das fatalidades acontecem porque as pessoas ignoram o risco, não respeitam limites pessoas ou desconhecem como agir em uma situação de afogamento.

A prevenção, segundo a entidade, é a ferramenta mais eficaz para evitar afogamentos.

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