Depois de 20 anos, o Palmeiras está de volta à final do maior torneio de clubes do Continente. Mas não foi eliminado por muito pouco. Depois de perder por 3 a 0 para o Verdão, semana passada, em Buenos Aires, o River Plate, da Argentina, precisava pelo menos devolver o 3 a 0, ontem, no Allianz Parque, para levar a decisão para os pênaltis.

Os hermanos jogaram bem mais que o Palmeiras e fizeram 2 a 0 logo no primeiro tempo. E se não fosse o VAR, o Verdão tinha ficado pelo caminho. O árbitro de video ajudou o juiz da partida a anular um gol e dois pênaltis a favor do River. Aí, mesmo com a derrota por 2 a 0, o Palmeiras se garantiu na final.

Para o técnico Abel Ferreira, o lado psicológico pesou contra o Verdão, principalmente no segundo tempo. Ele, porém, avalia que esse tipo de situação faz parte de um duelo e 180 minutos. 

O adversário do Palmeiras, na final, será definido hoje, num duelo totalmente aberto. Às 19h15 no horário de Brasília, Santos e Boca Juniors medem forças na Vila Belmiro. No jogo de ida, na Argentina, o placar ficou no zero a zero. 

Ou seja, se ninguém marcar gols, na volta, a decisão vai para os pênaltis. Empate com gols classifica o Boca e quem vencer fica com a vaga na final. A tendência é que o time do Santos tenha apenas uma mudança: no gol.

O títular John está com Covid e será substituído por João Paulo. O Peixe ainda deve ter: Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Diego Pituca e Soteldo; Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga.

A grande final da Libertadores será disputada em jogo único, dia 30 de janeiro, no estádio do Maracanã.

Foto: César Grecco / Agência Palmeiras