Cerca de 8,6 milhões de doses da vacina CoronaVac devem começar a ser produzidas pelo Instituto Butantan a partir de fevereiro. Os insumos para fabricar a fórmula desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac devem chegar no próximo dia 03, segundo o diretor do instituto, Dimas Covas. 

Ao todo, num primeiro momento, serão 11 mil litros do chamado IFA, que é o Insumo Farmacêutico Ativo, fundamental para a produção das doses. Covas explicou, na coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na terça-feira, que assim que o primeiro lote do IFA chegar, começa a produção.

As vacinas serão liberadas 20 dias depois e devem ser suficientes para imunizar ao menos 4,3 milhões pessoas. Cada uma deve receber duas doses. O governo paulista chegou a se irritar com o anúncio antecipado da liberação dos insumos, feito pelo presidente Jair Bolsonaro por meio de redes sociais, na segunda-feira.

Isso porque, conforme o governador João Doria, desde maio, todos os investimentos para sustentar a produção no Butantan são do estado de São Paulo. Já o envio dos insumos para a produção, pela Fiocruz, da vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, está previsto para 8 de fevereiro.

A data não foi confirmada pela farmacêutica, que atribuiu a indefinição da data à liberação do governo chinês para exportação. Desta matéria-prima serão fabricados 7,5 milhões de doses do imunizante desenvolvido no Reino Unido.

Ao todo, segundo a AstraZeneca, serão 14 lotes a cada duas semanas, o que dará capacidade produtiva para 100 milhões de doses da vacina até julho.

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