Os valores de contribuição para o INSS, o Instituto Nacional de Previdência Social, mudaram. No começo do ano, o valor do salário-mínimo subiu de R$ 1.045 para R$ 1.100 valor do piso da aposentadoria, e, em janeiro, o governo anunciou reajuste no teto dos benefícios pagos pelo INSS, que passou de R$ 6.101,06 pagos no ano passado para R$ 6.433,57.

Com isso, as faixas de contribuição dos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos também precisaram ser atualizadas e os novos valores  começam a ser descontados na folha de pagamento.

O trabalhador que ganha até um salário-mínimo tem 7,5% de desconto mensal a título de contribuição previdenciária – o que significa R$ 82,50, no atual cenário.

O desconto é de 9% do trabalhador para o trabalhador que ganha entre R$ 1.100 e R$ 2.203; de 12% para quem tem salário agora entre R$ 2.203 e R$ 3.305 e de 14% sobre salários que vão de R$ 3.305 ao teto de R$ 6.433.

Importante lembrar que, com a Reforma da Previdência, essas taxas passaram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos seja menor.

Se o trabalhador ganha, por exemplo, mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.100 e os outros percentuais sobre o que excede desse valor.

Por exemplo: o trabalhador que ganha R$ 2 mil tem desconto de 7,5% sobre R$ 1.100 e de mais 9% sobre os R$ 900 que excedem esse valor. Desconto total, portanto, de R$ 163,50. 

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