O médico cardiologista Marcelo Queiroga será o novo ministro da Saúde, em substituição ao general Eduardo Pazuello. Foi a segunda opção do presidente Bolsonaro para assumir a pasta, após recusa da também cardiologista Ludhmila Hajjar, na segunda-feira.

No mesmo dia, o médico, que preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia, se reuniu com o chefe do Planalto e manifestou interesse em assumir o posto, quando estivesse vago, segundo a Folha de São Paulo.

O presidente Bolsonaro confirmou a escolha num rápido pronunciamento a seguidores no início da noite. O paraibano Queiroga é respeitado pela classe médica e com bom trânsito entre integrantes do governo. Já havia sido indicado para ocupar uma diretoria na Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS).

Do ponto de vista técnico, comunga da mesma linha de pensamento da colega Ludmila Hajjar: defende o distanciamento social e condena o tratamento precoce como opção preventiva à Covid-19.

No balanço da gestão à frente do Ministério nos últimos 10 meses, sendo quatro deles como interino, Eduardo Pazuello antecipou que faria a transição. Pazuello falou sobre as ações e destacou a compra de 138 milhões de doses de vacinas das farmacêuticas Pfizer e Janssen.

E afirmou que concluiu contrato com a União Química, que vai produzir doses da russa Sputnik V, do Instituto Gamaleya.

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