Os dados foram divulgados com base em levantamento preliminar realizado pela Vigilância Sanitária de Franca. De acordo com o balanço, foram registrados durante o lockdown 71 autos de infração, 36 interdições, 58 orientações ou notificações e 114 denúncias sem procedência.

As fiscalizações foram feitas pela Patrulha Covid que conta com fiscais da Vigilância Sanitária, apoio da Guarda Civil e Polícia Militar. Os locais vistoriados foram supermercados, fábricas de calçados, acessórios e componentes, academias, lojas, cartórios, escritórios, festas e eventos clandestinos, confraternizações e reuniões em residências, aglomerações e jogos de cartas em praças públicas, dentre outros.

Também foram feitas apreensões de produtos irregulares, além do registro de boletins de ocorrência, em casos de desobediência de infratores. 

A fase mais dura de restrições foi encerrada na última quinta-feira (10) e mesmo com a flexibilização a Patrulha Covid continua com as ações para coibir os abusos e o desrespeito as normas estabelecidas em decreto do prefeito Alexandre Ferreira.

Ontem (11) o que se viu pela cidade foram enormes filas nas portas de bancos, lotéricas e supermercados e aglomerações em diversos locais da cidade.

O decreto municipal 11.280, de 8 de junho, permite o funcionamento de estabelecimentos comerciais, bem como os serviços considerados como essenciais e urgências, com o limite de 30% de público, de acordo com a capacidade do local, o acesso de apenas um membro da família, no horário das 5 às 22h e para os estabelecimentos comerciais, foi autorizada a entrega dos produtos pelos sistemas delivery, drive-thru e take-away.

MULTAS

Em caso de desobediência do decreto e dos protocolos sanitários, os infratores poderão responder por crimes contra a saúde e administração pública, em geral, multas que podem chegar a R$ 290 mil (10 mil UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), apreensões de equipamentos, interdições de estabelecimentos e processos administrativos, que dependendo da gravidade, poderão culminar até em reclusão, tendo em vista que serão encaminhados ao Ministério Público para apuração.

As denúncias continuam sendo recebidas pelo Covizap - 99917-2802.

Foto: Reprodução