As Olimpíadas no meio da madrugada fizeram boa parte da população permanecer acordada por mais tempo nas últimas semanas, para acompanhar as competições.

E as noites mal dormidas, ou a troca do dia pela noite, já têm sido um problema para muitas pessoas, desde que o primeiro óbito por Covid-19 foi registrado no País, em março de 2020.

Uma pesquisa do Instituto do Sono revela que 66 vírgula oito por cento dos brasileiros enfrentam dificuldades para dormir na pandemia. Desse total, 59 vírgula quatro por cento acordam várias vezes durante a noite.

Um dos principais motivos é a ansiedade causada por fatores como dificuldades econômicas, a preocupação com o coronavírus, a crise política, entre outros. No período da noite, o uso de aparelhos eletrônicos como celular, notebook e televisão, atrapalham ainda mais o sono.

De acordo com os especialistas, eles emitem uma luz que bloqueia a ação da melatonina, hormônio responsável por avisar o corpo que está na hora de dormir.

Algumas dicas para conseguir pegar no sono são reduzir a iluminação pelo menos uma hora antes de deitar, fazer uma atividade relaxante, evitar o consumo de álcool ou café e de alimentos pesados pouco antes de dormir.

As Olímpiadas terminam neste fim de semana, mas os atletas brasileiros também vão participar das Paralimpíadas de Tóquio, a partir de 24 de agosto. O ideal é tentar conciliar o sono com os jogos, como por exemplo tentar dormir mais cedo para acordar na madrugada, ou deitar mais tarde e demorar algumas horas a mais na cama pela manhã.

O importante é torcer pelo Brasil, sem deixar o descanso de lado.

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