Cresce a quantidade de jovens, na faixa dos 18 e 24 anos, que se tornaram microempreendedores individuais, os MEIs. Entre janeiro e setembro de 2021 o aumento foi de 204%, sobre o mesmo período de 2019. 

Outro avanço significativo na categoria MEI foi o de mulheres, de 58,13% no período. Os números são de levantamento da plataforma de inteligência de dados DataHub, que aponta a pandemia como uma das causas do crescimento.

Alguns exemplos são atividades como a preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo; fornecimento de alimentos para consumo domiciliar; serviços de entrega e promoção de vendas.

Já o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições sanitárias reaqueceram o mercado de bens e o de serviços como o de cabeleireiros, manicures e pedicures, indica o levantamento.

Por outro lado, após reforma trabalhista sancionada em 2017, muitas pessoas passaram a prestar serviços como empresas MEI, mediante a apresentação de nota fiscal, em vez de atuar nas empresas como CLT.

O relatório mostra que entre 2016 e 2020, mais de três milhões e 400 mil pessoas que tinham registro em carteira se tornaram microempreendedores individuais. Até outubro de 2021, eram quase dez milhões e 800 mil MEIs em todo o País.

Pelo menos a metade está concentrada na região Sudeste, sendo que a maioria atua no estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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