O prefeito Alexandre Ferreira (MDB) mostrou um certo nervosismo durante a última coletiva realizada na segunda-feira, 28 de março, no Gabinete quando aconteceu a apresentação dos projetos de revitalização de praças e do prédio da antiga Mogiana na Estação.

Três praças receberão adequações, com sanitários públicos, iluminação e obras de acessibilidade, como a Sabino Loureiro, na Estação, Dom Pedro e Nove de Julho, na região central. O investimento total será de R$ 3.832.968,52, sendo que, a maior parte do montante será destinada para o prédio da Antiga Mogiana, no valor de R$ 3 milhões.

Antes de anunciar os investimentos, Alexandre falou sobre as dificuldades que enfrenta para resolver um problema que cresce dia a dia e gera inúmeras reclamações na cidade. A grande quantidade de moradores de rua que além de perturbar motoristas em semáforos com pedidos, em algumas vezes fazem ameaças com abordagens agressivas.

Além dessa questão, a irritação do prefeito ficou nítida ao falar das ocupações que esses moradores de rua fazem em locais públicos. ‘Mais de 500 pessoas morando nas ruas da cidade e acabavam montando núcleos que a gente tem que ir trabalhando para melhorar cada vez mais’ disse o prefeito.

Alexandre falou sobre as ações com a criação de espaços como, Centro Dignidade, alugueis de casas com pagamento pelo Poder Público, serviço de abordagem social nas ruas e outros. ‘Nós oferecemos a eles todas as políticas públicas existentes hoje no país, só não sai da rua quem não quer’ enfatizou.

O prefeito ainda falou sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado com Ministério Público que impede a derrubada e retirada de barracas deliberadamente.

‘Eu acho um absurdo isso, porque já fizemos várias reuniões com promotores, com a Defensoria Pública, e eu sou obrigado por Lei a não permitir que a pessoa possa vender alguma coisa dentro de um espaço público, tenho que ir lá fiscalizar e tirar ele, mas eu sou obrigado por um TAC a permitir que todos os moradores ou quem quiser faça uma barraquinha numa praça pública, numa Área de Preservação Ambiental (APP) e não posso derrubar’ desabafou.

E criticou ‘isso é uma coisa que temos que mudar, e nós estamos trabalhando para isso’

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