Já são mais de 12 países com registros de hepatite aguda em crianças, sem origem conhecida. A doença ataca o fígado com uma inflamação grave. Os casos ocorrem principalmente na Europa. 

As primeiras notificações foram no Reino Unido, que soma 114 casos.  Depois, houve registros na Espanha, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, França, Noruega, Romênia e Bélgica, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Israel e Estados Unidos se juntam à lista fora da Europa. O Brasil não tem nenhum registro. A preocupação das autoridades de saúde é para o risco de se tornar uma nova epidemia. 

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças estima que são 190 casos em todo o mundo. As crianças afetadas tem idades entre um mês e 16 anos, embora a maior incidência esteja na faixa etária abaixo de 10 anos. 

Há um registro de morte. O centro de saúde europeu suspeita de uma causa infecciosa para o surgimento da doença, mas não associa a alimento contaminado ou tóxico. 

Estudo de casos também investigam a relação com o adenovírus, presente em 74 crianças diagnosticadas. Outra possibilidade é decorrente da covid-19, que foi detectada em ao menos 20 menores, e outros 19 com presença dos dois vírus. 

A OMS emitiu alerta para que todos os países que identificarem casos, investiguem e notifiquem os serviços globais de saúde. 

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