Profissionais da área de tecnologia vêm se destacando cada vez mais no cenário atual, entre eles, os desenvolvedores de software, que estão entre as dez profissões mais procuradas, segundo aponta pesquisa do LinkedIn em 2020.

De acordo com a Turing, unicórnio norte-americana que recruta e conecta remotamente desenvolvedores do mundo inteiro com grandes empresas, um dos maiores desafios enfrentados por estes profissionais em um processo seletivo é a elaboração do currículo.

 “Ter conhecimento técnico é essencial, porém um currículo que detalha toda a sua experiência de trabalho de forma sucinta e clara é tão importante quanto. Vimos que os desenvolvedores acabam colocando termos técnicos na sua apresentação, o que muitas vezes pode confundir os recrutadores. Por isso, é importante ser didático neste primeiro momento para conseguir apresentar suas qualificações de modo assertivo” explica Joselito Júnior, desenvolvedor e Gerente do Programa de Comunidades da Turing no Brasil.

De acordo com a pesquisa “Escassez de Talentos”, da consultoria ManpowerGroup, sete em cada 10 empresas respondentes relataram escassez de talentos e dificuldades de contratação -- uma alta que não se via em 15 anos. As grandes empresas estão lutando mais para recrutar e reter talentos, sendo que as companhias americanas são as que mais apresentam perspectivas em relação a efetivação do funcionário.

Como expert no assunto de recrutamento, a Turing aponta os três erros mais comuns que desenvolvedores acabam trazendo em seus currículos e dicas para uma melhor performance:

1. Uso de abreviações e termos técnicos específicos do cotidiano: a utilização da linguagem técnica no currículo aparenta, para muitos, como um diferencial a ser considerado, mas para os recrutadores, pode atrapalhar a avaliação e a fluidez de um processo delicado e ágil de recrutamento. Por isso, recomenda-se sempre a utilização da linguagem simplificada e compreensível.
2. Habilidades irrelevantes fora da expectativa da vaga: as habilidades devem ser selecionadas de acordo com a vaga desejada. Informações adicionais externas atrasam o RH e sugerem a ausência de objetividade e precisão, características que podem ser um critério excludente no processo seletivo.
3. Desorganização na estrutura: o currículo deve seguir uma estrutura orgânica, bem elaborada e organizada com as informações do candidato para que o processo de análise não seja demorado. Pense na organização e estética do documento, de forma a demonstrar, objetivamente, sua trajetória e condução da carreira.

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