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VARÍOLA DOS MACACOS
Franca confirma primeiro caso de Monkeypox; paciente é homem de 28 anos
12/08/2022 10:20
A Prefeitura de Franca confirmou nesta sexta-feira, 12 de agosto, o primeiro caso de Monkeypox ou Varíola dos Macacos. Em nota oficial, a Secretaria de Saúde confirma 'trata-se de um paciente do sexo masculino, 28 anos, com histórico de viagem recente'
Ainda de acordo com o texto 'o paciente passou por atendimento no Pronto-Socorro 'Dr. Álvaro Azzuz', onde o caso foi notificado à Vigilância Epidemiológica e a amostra coletada enviada ao Instituto Adolfo Lutz, que após análise, retornou com o resultado positivo'
E acrescenta 'destaca ainda que o paciente está em tratamento médico, foi orientado a realizar isolamento domiciliar, assim como as pessoas do seu ciclo familiar e de convivência, que estão sendo acompanhadas pela Vigilância Epidemiológica do município'
NOTA À IMPRENSA
A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que Franca confirmou nesta semana, o primeiro caso de Monkeypox ou Varíola dos Macacos.
Trata-se de um paciente do sexo masculino, 28 anos, com histórico de viagem recente.
O paciente passou por atendimento no Pronto-Socorro 'Dr. Álvaro Azzuz', onde o caso foi notificado à Vigilância Epidemiológica e a amostra coletada enviada ao Instituto Adolfo Lutz, que após análise, retornou com o resultado positivo.
Destaca ainda que o paciente está em tratamento médico, foi orientado a realizar isolamento domiciliar, assim como as pessoas do seu ciclo familiar e de convivência, que estão sendo acompanhadas pela Vigilância Epidemiológica do município.
Assessoria de Comunicação
Entenda a origem da varíola dos macacos
Apesar de levar o nome de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos primatas. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.
Embora o animal considerado reservatório do vírus seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (como os esquilos) das florestas tropicais da África, principalmente na África Central e Ocidental. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta os roedores, como os ratos, como animais suscetíveis a este tipo de varíola.
A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
• Erupções cutânea ou lesões de pele
• Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
• Febre
• Dores no corpo
• Dor de cabeça
• Calafrio
• Fraqueza
Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e adotar as medidas de isolamento. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.
Foto: Reprodução