Franca acaba de ganhar importante reforço para ajudar a combater os casos de violência contra a mulher. O comando do 15º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Franca, e que atende a 23 cidades da região, atendeu pedido da deputada estadual Delegada Graciela (PL) e anunciou a implantação da Patrulha Maria da Penha em Franca.

O anúncio foi feito durante audiência online, ontem, entre a deputada e o comando da PM. Delegada da mulher em Franca por 30 anos, Graciela trabalha pela implantação da Patrulha desde o início do mandato, em março de 2019, e fez o pedido oficial ao comando da PM no começo deste ano.

A Patrulha Maria da Penha tem o objetivo de proteger mulheres vítimas de violência doméstica. O trabalho é focado na prevenção primária. A equipe, sempre composta por ao menos uma policial, fará a triagem, o atendimento inicial, visitas periódicas e ações educativas.

“Como deputada, coloquei como uma das minhas prioridades fortalecer as ações para o combate à violência doméstica. Venho conversando sempre com o comando da PM de Franca e, felizmente, nosso pedido para a implantação da Patrulha foi autorizado. A notícia chega em muito boa hora, pois os casos de violência contra a mulher cresceram por causa da quarentena”, disse a Delegada Graciela.

No ano passado, foram registrados três assassinatos, 309 casos de agressão e mais de mil ameaças contra mulheres. Somente nos cinco primeiros meses de 2020, já são mais de 240 ocorrências de agressão e 280 ameaças.

Comandante do 15º Batalhão, o tenente-coronel Marcus Alexandre Moraes de Araújo afirmou que implantação da Patrulha Maria da Penha é realidade em Franca e que em breve também será levada para as cidades da região. “Tenho certeza que a sociedade está ganhando muito com a patrulha da Maria da Penha. A violência doméstica infelizmente é um problema nacional. A patrulha é uma solicitação antiga, vem complementar a ação de outros órgãos, em especial ao trabalho desenvolvido pela agora Deputada Estadual Graciela”, disse o oficial.

Violência Doméstica 

A proposta também foi discutida pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Gilson de Souza (DEM). A criação da lei em novembro de 2018 partiu da iniciativa de cinco vereadores Cristina Vitorino (PRB), Donizete da Farmácia (PSDB), Arroizinho (MDB), Tony Hill (PSDB) e Della Motta (Podemos).

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