Quase 13 milhões de brasileiros, pelo menos, estão desempregados. A pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os meses de janeiro e março. Portanto, ainda não considera, pelo menos totalmente, os impactos da pandemia do coronavírus.

Uma vez que muitas regiões adotaram a quarentena apenas no fim de março. O índice de 12,2% de desempregados é meio por cento menor que no mesmo período do ano passado. Porém, representa uma alta considerável na comparação com os 11% apurados nos últimos três meses de 2019.

A situação varia bastante entre cada região do País. Em sete estados, o desemprego passa de 15%: Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Roraima, Alagoas, Amapá e Bahia, que registra o pior índice: 18, 7.

Por outro lado, em seis estados o desemprego está abaixo de 10 por cento: Mato Grosso, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, que registra o menor índice: 5,7. Quando se analisa a situação de cada região em detalhes, outros números também chamam a atenção.

Por exemplo, o desemprego entre os jovens com até 24 anos, no geral, é bem maior que a média, 27%. Mas, no Nordeste, 34% deles não têm emprego. No Amapá, de cada 10 pessoas, quatro trabalham por conta, a maior taxa do País. Já em Santa Catarina, de cada 10 brasileiros que atuam no setor privado, nove têm carteira assinada, o índice mais alto entre todos os estados.

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