Feminicídio é o nome que se dá ao assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Os motivos mais comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de ter pedido o controle da mulher, a propriedade sobre ela.

É um crime, infelizmente, comum em sociedades marcadas pela cultura machista. O Brasil está entre os primeiros no ranking dos países em que esse tipo de crime mais acontece. E, infelizmente, não é a única nação que mata mulheres apenas pelo simples fato de serem mulheres.

Dados de um novo relatório da ONU, a Organização das Nações Unidas, revelam que 81 mil e 100 mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano passado.

Desse total, 56 em cada 100 mulheres foram mortas pelo marido, pelo parceiro ou por algum outro membro da família.   Isso é o equivalente a pelo menos 5 mulheres mortas a cada hora.

Uma porcentagem muito superior aos casos de homicídios envolvendo homens que ocorrem em circunstâncias semelhantes, ou seja, envolvendo membros da família, que são 11 em casa 100 assassinatos de pessoas gênero masculino.

A ONU considera o número de feminicídios no mundo como “elevados e alarmantes” e lamenta o fato de que eles nem representem número real de assassinatos praticados, ou seja, são dados subnotificados.

Ainda de acordo com relatório da ONU, no ano passado o maior número de assassinatos de mulheres praticados por membros da família das vítimas foi registrado no continente asiático, com 17,8 mil mortes.

Na sequência, aparece a África, com 17,2 mil casos e a América, com 7,5 mil. Na Europa foram, ao todo, 2,5 mil casos de feminicídio em 2021 e, na Oceania, 300.

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